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10 de mar. de 2019

Mindfulness - Atenção Plena

Minha iniciativa de praticar essa filosofia surgiu quando eu mais precisava de calma, concentração e foco. Pensava demais em coisas que aconteceram no passado e ansiava pelo futuro. Isso me perturbava e tirava a minha paz. Então, procurei algo que me fizesse mais feliz. Fiz controle alimentar, exercícios e de certa forma reduziu um pouco o pensar freneticamente. Mas, mesmo assim não estava satisfeita, me preocupava com outras coisas, ficava cansada e estressada, parecendo que minha energia ia embora. Pesquisei mais a fundo, assisti vídeos na internet, li bastante e encontrei o que eu já conhecia na verdade, mas nunca tinha tido tanta necessidade de aplicar na minha vida como agora! Mindfulness (Atenção Plena). Iniciei a prática. Me deixou bem mais tranquila, procuro não deixar mais minha mente me fazer sofrer com lembranças do passado ou projeções do futuro. É uma luta constante! Mas funciona e vale a pena!

Mindfulness é a consciência do presente. Estar presente no momento sem julgamentos, procurando não envolver emoções em qualquer pensamento que surgir.

Estar consciente do seu próprio corpo, comer sentindo o sabor, cheiro, textura, se concentrando somente no Agora.
Quando for lavar a louça, apenas lavar e não ficar pensando no que aconteceu no passado, no dia anterior ou no que vai acontecer no futuro. Concentrar-se na sua respiração, em como o ar entra e sai das suas narinas. Mindfulness - Atenção Plena é uma filosofia de vida muito útil e necessária para todos nós nessa rotina estressante que enfrentamos nos dias atuais e para que tenhamos paz interior. 


Eckhart Tolle diz em seu livro o Poder do Agora:

Na vida diária é possível pôr isso em pratica dando total atenção a qualquer atividade rotineira, normalmente considerada como apenas um meio para  atingir um objetivo, de modo a transformá-la em um fim em si mesma. Por exemplo, todas as vezes que você subir ou descer as escadas em casa ou no trabalho, preste muita atenção a dada passo, a cada movimento, até mesmo a sua respiração. Esteja totalmente presente. Ou, quando lavar as mãos, preste atenção a todas as sensações provocadas por essa atividade, como o som e o contato da água, o movimento das usas mãos, o cheiro do sabonete, e assim por diante. Ou então, quando entrar em seu carro, pare por alguns segundos depois de fechar a porta e observe o fluxo da sua respiração. Tome consciência de um silencioso, mas poderoso, sentido de presença.
Para medir sem errar, o seu sucesso nessa prática, verifique o grau de paz dentro de você. “
O escritor Dale Carnegie em seu livro: Como Evitar Preocupações e Começar a Viver cita:

“O fardo de amanhã, acrescido ao fardo de ontem, carregado hoje, faz com que os mais fortes vacilem ... Isolem o futuro tão hermeticamente como o passado... O futuro é hoje... Não há amanhã. O dia da salvação é hoje. [....] Fechem bem, pois, as grandes anteparas da proa e da popa, preparando-se para cultivar o hábito de viver em “compartimentos diários hermeticamente fechados”.

Veja abaixo vídeos sobre o assunto:







Veja também: O Poder do Agora 

3 de abr. de 2016

Dicas para descanso mental


- O que acontece se o cérebro exige um tempo substancial de descanso para permanecer focado e incansável e gerar suas ideias mais inovadoras? “A ociosidade não é só um período de férias, uma indulgência ou um vício. Ela é tão indispensável para o cérebro como a vitamina D é para o corpo e sem ela sofremos uma aflição mental que desfigura tanto quanto o raquitismo”, escreveu o ensaísta Tim Kreider no The New York Times. “O espaço e a tranquilidade que o ócio proporciona são uma condição necessária para se afastar da vida e vê-la como um todo, para fazer conexões inesperadas e esperar que os violentos relâmpagos de verão estimulem a inspiração — ela é, paradoxalmente, necessária para realizar qualquer trabalho”.

- [..]a maioria das pessoas só consegue se engajar em uma prática deliberada, ou seja, forçar-se a exceder seus limites atuais, por uma hora sem descanso. [...]pessoas extremamente talentosas em muitas disciplinas diferentes — em música, nos esportes, ou na escrita — raramente praticam mais de quatro horas por dia em média e que muitos especialistas preferem começar a treinar de manhã cedo, quando as energias mental e física estão prontamente disponíveis.


- Férias têm benefícios reais. Elas provavelmente revitalizam o corpo e a mente ao distanciarem as pessoas do estresse associado ao trabalho e mergulhá-las em lugares, gastronomias e círculos sociais novos, que por sua vez podem levar a ideias e insights originais, além de dar às pessoas a oportunidade de dormir bem à noite e permitir que suas mentes vagueiem de uma experiência para outra, em vez de forçarem seus cérebros a se concentrar em uma única tarefa por muitas horas de cada vez. 

- Schwartz e seus colegas incentivam trabalhadores a dormir de sete a oito horas todas as noites, usar todos os seus dias de férias, tirar cochilos de energia e muitas pausas breves durante o dia, praticar meditação, e lidar com a tarefa mais desafiadora como primeira coisa logo de manhã para que possa lhe dedicar toda a sua atenção.

- Considere, por exemplo, o quanto um cochilo curtíssimo no meio do dia revigora a mente.

- Meros sete a 10 minutos de sono podem ser suficientes para restaurar os neurônios do circuito alerta (desperto). 

- Uma solução igualmente administrável e provavelmente bem mais restauradora para a fadiga mental é passar mais tempo ao ar livre, à noite, nos fins de semana, e até durante os intervalos do almoço, ao caminhar até um parque próximo, um lugar à beira de um rio ou qualquer espaço não dominado por arranha-céus e ruas urbanas.

- Um dia de caminhada em uma reserva natural, onde a mente está livre para mudar seu foco do canto de pássaros aos sons borbulhantes do fluxo de rios à luz solar que penetra por cada lacuna nos galhos de árvores, espalhando-se pelo chão da floresta.

- Além de renovar a capacidade de concentração de uma pessoa, o tempo de inatividade pode de fato fortalecer o músculo da atenção.

- A meditação consciente, por exemplo, em geral se refere a um foco sustentado dos nossos pensamentos, emoções e sensações em um dado momento presente.

- O tempo de inércia é uma oportunidade para o cérebro processar o que aprendeu recentemente, trazer à tona tensões fundamentais não resolvidas em nossas vidas e articular seus poderes de reflexão para longe do mundo externo em direção a si mesmo.


Trechos extraídos do artigo da Revista Scientific American Brasil:  Por que sua mente precisa repousar. Por Ferrir Jabr
Disponível em :<http://www2.uol.com.br/sciam/noticias/por_que_sua_mente_precisa_repousar.html>